• 19% dos publicitários de agências se dizem gays, lésbicas e bissexuais

    Há bem mais diversidade na composição das agências brasileiras de publicidade do que se supõe.

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    A conclusão está no segundo Censo de Diversidade das Agências Brasileiras, publicado neste mês de novembro pelo Observatório da Diversidade na Propaganda (ODP), em estudo conjunto com o Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo (Sinapro-SP).

    A pesquisa ouviu 35 agências do eixo Sul-Sudeste, entre as associadas à ODP, muitas delas de grande porte, como AlmapBBDO, Artplan, BETC Havas, DM9, FCB, Ogilvy e WMcCann.

    Nelas, já há mais mulheres trabalhando que homens. Estes representam 43% da força de trabalho — sendo 13% deles negros — enquanto elas somam 57%, das quais 17% negras.

    Na faixa etária, porém, confirma-se o problema enfrentado pelos publicitários mais velhos. Apenas 6% têm 50 anos ou mais, enquanto o limite de 49 anos está presente em 94% dos colaboradores das agências. Estes índices modificam-se apenas nos quadros de gerência, onde os mais de 50 anos chegam a representar 9%, o que cresce ainda mais em cargos de diretoria, com 15% estando entre os mais velhos.

    O estudo conta com mais de 60 páginas, que podem ser baixadas gratuitamente pelo site diversidadenapropaganda.com.br.

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    Marcio Ehrlich

    Jornalista, publicitário e ator eventual. Escreve sobre publicidade desde 15 de julho de 1977, com passagens por jornais, revistas, rádios e tvs como Tribuna da Imprensa, O Globo, Última Hora, Jornal do Commercio, Monitor Mercantil, Rádio JB, Rádio Tupi FM, TV S e TV E.

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